quinta-feira, 17 de junho de 2010

RS Urgente: Vale a pena conhecer e apoiar a TV Brasil


O jornalista Beto Almeida relaciona, em um detalhado artigo, alguns dos avanços obtidos pela TV Brasil que, em sua maioria, permanecem absolutamente conhecidos do grande público. Vale a pena visitar as páginas da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), da TV Brasil, e do canal internacional da TV Brasil para ver a programação, horários e canais e as políticas públicas que vêm sendo desenvolvidas com outros países. Beto Almeida escreve:

Desde que foi criada a TV Brasil, pertencente à Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), vem pagando efetivamente a enorme dívida audiovisual acumulada neste país contra o direito do povo brasileiro de ser ver por inteiro nas telas. Isto não é irrelevante num país que registra apenas 8% dos municípios com salas de cinema. A TV Brasil, embora jovem, vem tirando o cinema brasileiro da clandestinidade. E nesta caminhada, vem exibindo temas, em volume e qualidade, jamais vistos nas telas nacionais. A TV Brasil acaba de lançar também o seu canal internacional, alcançando inicialmente 49 países africanos.

A Empresa Brasil de Comunicação, que abriga a TV Brasil, registra entre tantas diferenças em relação às demais empresas de comunicação privadas do país, a boa diferença de ser a única de alcance federal a possuir um Conselho Curador, composto pelos mais variados segmentos sociais, inclusive com representante de segmento da população negra, responsável por decidir pelos rumos da instituição pública. Uma inquestionável vantagem democrática, superioridade social comunicativa, sintonia com a Constituição Brasileira.

O pagamento da dívida informativo-cultural vai além quando exibe a belíssima série Nova África, conduzida pelo talentoso jornalista Luiz Carlos Azenha, revelando um tesouro de cores e segredos da alma e da cultura africanas para a população brasileira. Aliás, seguindo uma orientação da política externa de Lula, o presidente da república que mais vezes visitou a África e que afirmou que temos uma dívida histórica a ser paga com os povos africanos que sob fogo e chicote construíram esta nação do lado de cá do Atlântico. Esta política externa brasileira, tão criticada pelos que preferem uma outra diplomacia, vassala aos EUA, como no passado, nasce sim dos critérios e da mesma caneta com que Lula nomeou os conselheiros que integram um Conselho diversificado e plural, inexistente nas outras emissoras privadas, onde o departamento comercial é o principal órgão de decisão editorial. (A íntegra do artigo de Beto Almeida)


Do RS Urgente

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