sábado, 2 de julho de 2011

Itamar: Um grande brasileiro


Itamar Augusto Cautiero Franco (Salvador, 28 de junho de 1930 — São Paulo, 2 de julho de 2011) foi um político brasileiro, 33º presidente da República (1992-1994), vice-presidente (1990-1992), senador por Minas Gerais (1975-1978; 1983-1987; 1987-1991 e 2011) e governador do estado de Minas Gerais (1999-2003).
O parágrafo acima foi retirado da Wikipédia. É apenas um resumo e não comporta a riqueza deste personagem da história política brasileira.
Na minha opinião foi ele quem salvou a nação do desastre que se avizinhava com a Era Collor. Sendo o vice da chapa vitoriosa da eleição de 1989 acabou por assumir a presidência com o Impeachment do Caçador de Marajás que se revelou uma monumental fraude eleitoral.
Conduziu  seu mandato com inegável honradez, procurando sempre os melhores quadros para fazer parte do governo.
Foi o verdadeiro criador do Plano Real, embora outros oportunistas tenham se apoderado do discurso de sua criação.
Apoiou e fez de  FHC seu sucessor em 1994 e foi ridicularizado por este inúmeras vezes, num caso único de ingratidão política, jamais vista neste país. A imprensa também foi implacável com ele (quem não lembra das piadas sem graça que faziam com seu topete e da armação com a modelo Lilian Ramos no carnaval carioca?) Virou adversário das políticas privatizantes e entreguistas de FHC.
Elegeu-se governador de Minas em 1998, sempre corretamente contrariando o Pensamento Único, que dizia que a única saída para o país era a entrega total de nossa soberania, riquezas e ficar de joelhos perante a banca internacional.
Enfim, poderia ficar horas aqui escrevendo sobre sua biografia de estadista, mas o mais importante é agradecermos e rendermos as devidas homenagens a este grande brasileiro, ainda que por ventura não comunguarmos das mesmas utopias e ideais de sua vida.

2 comentários:

  1. Rapaz, não tenho respeito nenhum por Itamar Franco. Explico: sem "nacionalismo" é por demais programático, clichê, bom-tom de político conservador. O governo dele se dispôs a encampar uma mentira, Efeagagá, como o anti-Lula possível, a bor do um engodo, chamado Plano Real, cuja única originalidade, a URV, mecanismo de recomposição e reenquadramento de preços mais sofisticado do que o mero corte de zeros, foi posta em paralelo às estratégias normais de redução de inflação, quais sejam, arrocho salarial, arrocho monetário, privatizações. Somando essas tr~es ao irreal dólar a 1 real, teremos um quadro recessivo brutal com quebradeira da indústria e redução de demanda, impossibilitando alta de preços. O custo social: imenso. O prestígio obtido: alto, contando com apoio midiático que nada mais é do que a velha classe dominante apoioando a si mesma, a preservação da sua espécie e manutenção do regime depauperador do trabalho e, consequentemente do trabalhador. Itamar quem? Ora, francamente...

    ResponderExcluir
  2. Marcos, enfim discordamos em algo. Concordo que Itamar colocou em ação um plano que não era tudo queríamos, mas dos males o maenor. Ele jamais faria um governo de esquerda, mas pelo menos na sua gestão não fez privatizações desenfreadas e nem teve arroubos de ficar no poder por mais tempo, tal qual fez seu sucessor FHC,de triste memória.

    ResponderExcluir