O governo da Hungria decidiu eliminar as plantações feitas com
sementes transgênicas da companhia multinacional Monsanto. O ministro do
Desenvolvimento Rural do país, Lajos Bognar, afirmou que foram
queimados cerca de 500 hectares de lavouras de milho nesta semana. A
intenção é que o país não tenha nenhum fruto com origem de material
geneticamente modificado.
As plantações destruídas estavam espalhadas pelo território húngaro e
haviam sido plantadas recentemente, o que significa que o pólen
venenoso do milho ainda não estava a ponto de ser dispersado no ar, não
oferecendo perigo à população.
A Hungria é o primeiro país a tomar uma posição contundente na União
Europeia a respeito do uso de sementes transgênicas. O governo vem
destruindo diversas plantações oriundas dos materiais da Monsanto
durante os últimos anos. O ministro Lajos Bognar afirma que os
produtores do país são obrigados a certificar que não usam sementes
geneticamente modificadas.
Devido à política de livre trânsito de produtos dentro da União
Europeia, as autoridades húngaras não podem investigar como as sementes
chegam ao seu território. No entanto, o ministro garante que “isso não
impede que investiguemos a fundo a utilização dessas sementes em nosso
território”. De acordo com a imprensa húngara, a Hungria ainda tem
milhares de hectares nessas condições.
Os agricultores afirmaram que não sabiam que se tratava de sementes
da Monsanto. A colheita deste ano foi completamente perdida, pois o
período fértil para plantações já está na metade. Para piorar o cenário
dos agricultores, a companhia que distribuiu as sementes geneticamente
modificados declarou falência, o que impede que recebam compensação.
Com informações do Opera Mundi
Via Sul 21
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