quarta-feira, 3 de junho de 2009

Segundo receita do governo tucano para servidores, Yeda deveria ter redução de salário

”Não resta dúvida de que, se houvesse indicadores meritocráticos de desempenho, a governadora Yeda Crusius jamais teria 143% de reajuste em seu próprio salário, tampouco seus secretários mereceriam incremento de quase 90% nos vencimentos”.

A avaliação é do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm), em matéria que analisa os números da pesquisa publicada no último domingo pelo jornal Zero Hora:

“Segundo levantamento feito pelo instituto Fato, 44,7% dos entrevistados mencionaram essa área (segurança pública) como a mais problemática. Se considerada apenas a capital e região metropolitana, o número sobe para 49,7%. Entre os entrevistados, 32,8% classificam como péssima a avaliação do governo na área da segurança e outros 28,3% julgam ter havido um desempenho ruim.

Somados, significa mais de 60% de de inequívoca reprovação. Não foi à toa que Yeda levou uma sonora vaia no domingo, quando “comemorava” a confirmação de Porto Alegre entre as cidades que serão sede dos jogos da Copa de 2014. Apenas 0,6% das pessoas ouvidas acreditam ser um governo ótimo em segurança. De zero a dez, a nota média recebida pela governadora foi de 4,2 – ou 3,9 se considerada apenas a opinião pesquisada na capital e metropolitana”.

Se o governo Yeda Crusius aplicasse aos seus próprios quadros dirigentes a avaliação que pretende impor aos servidores - meritocracia, avaliação, gratificação por desempenho - a governadora deveria, de fato, ter seu salário reduzido, a julgar pelas sucessivas avaliações negativas que vêm sendo feitas pela população do Estado. Entusiasta da idéia, a secretária da Educaçao, Marisa Abreu, poderia cobrar de sua superiora um melhor desempenho no cargo…

por Marco Aurélio Weissheimer.

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