sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Procuradores da República desagradam os criminosos de colarinho-branco


Sobre as críticas aos membros do Ministério Público Federal que promovem a ação de improbidade administrativa contra o governo tucano, muito apropriada a matéria sobre o título Procuradores jovens vs. a retórica. A reportagem que reproduzimos a seguir foi publicada na edição nº 557 da revista Carta Capital:

A independência do Ministério Público alcançada com a Constituição de 1988, incomoda muita gente. Só depois das novas regras constitucionais o Brasil passou a acompanhar surpreendido, as agruras dos criminosos de colarinho-branco estampadas no noticiário policial.
A partir daí, é bom lembrar, surgiu o debate sobre o desconforto das algemas e dos camburões, impulsionado pela ação dos procuradores que investigam e denunciam figurões que se julgavam impunes.
Na sabatina do Senado com o novo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, falou-se, porém da proposta de fixar idade mínima na inscrição de concursos para juízes, promotores e procuradores.
Eis aí um golpe contra a ação de jovens procuradores. A senadora Kátia Abreu (DEM) afirma:"A idade tem suas vantagens. Traz equilíbrio, ponderação e bom senso".
No Senado, cujo ingresso não se faz com menos de 35 anos, há poucos exemplos dos predicados exigidos pela senadora Kátia. Experiência, corre o risco de não passar de um facho de luz virado para trás.
De qualquer forma, os excessos dos jovens procuradores de hoje são melhores para o futuro da democracia brasileira do que as omissões dos velhos procuradores de ontem.

Do blog O partisan

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