quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Imprensa golpista blinda Yeda e quer expor Dilma

A maior prova da desfaçatêz do PIG (Partido da Imprensa Golpista) é o que está acontecendo agora. Enquanto tentam de todo modo atrelar a candidata Dilma Roussef ao episódio da quebra de sigilo fiscal de tucanos (e não há nada que comprove a mais sutil ligação), aqui nos pagos sulinos comprovadamente, militares ligados ao gabinete da governadora espionaram adversários políticos e até crianças. E o que o PIG faz? Se cala, numa afronta a inteligência dos eleitores deste país.

Nem na imprensa local do RS (RBS TV) foi divulgado o nome dos espionados (a maioria do PT, entre eles o candidato Tarso Genro) pelos tucanos ligados a desgovernadora, enquanto que a nível federal é aquele carnaval contra Dilma, que repito, está sendo atacada sem o mínimo fundamento. Felizmente o eleitor já não cai mais neste tipo de farsa e sabe evitar estas armadilhas.

Gravura: Kayser

O texto abaixo é do RS Urgente:


PT vê rede de espionagem no centro do governo Yeda


A deputada estadual Stela Farias (PT) – que teve os três filhos espionados pelo sargento César Rodrigues de Carvalho, que trabalhava como segurança da governadora Yeda Crusius (PSDB) no Palácio Piratini – denunciou hoje a existência de uma rede de espionagem no centro do governo gaúcho. A denúncia foi feita durante entrevista coletiva convocada pela bancada do PT na Assembléia. O PT anunciou que encaminhará uma série de medidas jurídicas e políticas junto ao Colégio de Líderes do Parlamento. O deputado Raul Pont adiantou uma delas e defendeu que a custódia do sargento, preso na semana passada sob a acusação de cobrança de propina de proprietários de máquinas caça-níqueis, fique com a Polícia Federal. Stela Farias revelou também que o deputado Luis Augusto Lara (PTB) apoiará algumas das medidas propostas pela bancada do PT, pois seus filhos também foram monitorados pelo sargento.

A bancada petista solicitará ao presidente da Assembléia Giovani Cherini (PDT) e também ao Colégio de Líderes, que reúne integrantes de todos os partidos representados no parlamento, a adoção de medidas institucionais sobre o caso de espionagem política, entre elas o pedido, junto ao governo estadual, da revelação do nome de quem concedeu o acesso a uma senha master ao sargento. Na coletiva, os deputados petistas destacaram ainda que os membros do governo que apareceram na relação de “investigados” divulgada pelo promotor Amílcar Macedo, não foram investigados da mesma forma que os demais. Segundo as investigações da promotoria, o sargento fazia, pelo menos, dois tipos de investigações: uma para levantar dados sobre a vida do investigado e outra para saber se a pessoa estava sendo investigada por alguém.

Na coletiva, Raul Pont e Stela Farias sustentaram que há fortes indícios de que o esquema de espionagem não é novo e foi arquitetado por integrantes do centro do governo Yeda Crusius. “Tudo leva a crer que a ação do sargento contava o conhecimento do centro de governo e era acobertado por integrantes da Casa Militar”, resumiu a deputada. Raul Pont chamou a atenção para o fato de os acessos às informações dos petistas terem ocorrido em outubro de 2009, durante a CPI da Corrupção. “Não é exagero concluir que as pesquisas tinham objetivos políticos, muito provavelmente de atemorizar parlamentares em pleno exercício de seus mandatos”, disse Pont.

Foto: Kiko Machado

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