Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha e Alessandro Janoni, diretor de pesquisas do mesmo instituto, ambos celetistas do grupo midiático da família Frias, assinam um artigo na edição de hoje da Folha de S. Paulo. Não é preciso frisar que a Folha constitui uma armada serrista em combate constante contra o lulo-dilmismo.
A real condição político-ideológica do grupo Folha, de resto, de todos os grandes veículos da mídia que conta no Brasil, entretanto, é subsumida (kantianamente) sob o manto falso da isenção, da imparcialidade, do porta-voz da vontade geral, e do pior, do apolitismo mais acanalhado e cínico. Você jamais lerá um editorial de O Globo ou do Estadão declarando voto a José Serra. Eles preferem o jogo oblíquo, indireto e no interior da câmara de espelhos, onde as imagens podem ser falsas, os personagens, fictícios, e os fatos, fantasiosos. O resultado é isso que estamos assistindo no presente momento: uma editoria diária de representações da realidade na intenção de fazer moldes fake do real.
O artigo da dupla Paulino-Janoni tem como título "Só uma tempestade pode mudar a maré de bonança de Dilma". Eles admitem que - de fato - é muito difícil haver uma modificação tão drástica na tendência de vitória da candidata de Lula. Mas essa admissão é apenas uma máscara para a real intenção do texto.
No final, acenam com alguma chance para Serra, caso a escalada golpista do momento seja exitosa. O duo PJ diz assim, encerrando o artigo com um fresta de oxigênio para a direita: "Em condições normais, sem fatos que abalem a concentração do voto de um ou outro candidato, espera-se a manutenção da tendência. Mas, vale a lembrança de que, em 2006, antes da denúncia dos 'aloprados do PT', Lula tinha em 4 e 5 de setembro 51% das intenções de voto contra 27% de Geraldo Alckmin (PSDB). O presidente chegou nas urnas com 45%, o tucano com 38% e houve segundo turno".
Eles estão admitindo que as manobras golpistas já deram certo uma vez, pelo menos no primeiro turno de 2006, logo, podem ocorrer novamente, basta perseverar na transfiguração do real. Este artigo é uma conclamação à necessidade de pertinácia da direita.
Observe, então, que há sim uma aposta firme e progressiva no golpe como forma de modificação do quadro político-eleitoral adverso à direita.
Dpo Diário Gauche
A real condição político-ideológica do grupo Folha, de resto, de todos os grandes veículos da mídia que conta no Brasil, entretanto, é subsumida (kantianamente) sob o manto falso da isenção, da imparcialidade, do porta-voz da vontade geral, e do pior, do apolitismo mais acanalhado e cínico. Você jamais lerá um editorial de O Globo ou do Estadão declarando voto a José Serra. Eles preferem o jogo oblíquo, indireto e no interior da câmara de espelhos, onde as imagens podem ser falsas, os personagens, fictícios, e os fatos, fantasiosos. O resultado é isso que estamos assistindo no presente momento: uma editoria diária de representações da realidade na intenção de fazer moldes fake do real.
O artigo da dupla Paulino-Janoni tem como título "Só uma tempestade pode mudar a maré de bonança de Dilma". Eles admitem que - de fato - é muito difícil haver uma modificação tão drástica na tendência de vitória da candidata de Lula. Mas essa admissão é apenas uma máscara para a real intenção do texto.
No final, acenam com alguma chance para Serra, caso a escalada golpista do momento seja exitosa. O duo PJ diz assim, encerrando o artigo com um fresta de oxigênio para a direita: "Em condições normais, sem fatos que abalem a concentração do voto de um ou outro candidato, espera-se a manutenção da tendência. Mas, vale a lembrança de que, em 2006, antes da denúncia dos 'aloprados do PT', Lula tinha em 4 e 5 de setembro 51% das intenções de voto contra 27% de Geraldo Alckmin (PSDB). O presidente chegou nas urnas com 45%, o tucano com 38% e houve segundo turno".
Eles estão admitindo que as manobras golpistas já deram certo uma vez, pelo menos no primeiro turno de 2006, logo, podem ocorrer novamente, basta perseverar na transfiguração do real. Este artigo é uma conclamação à necessidade de pertinácia da direita.
Observe, então, que há sim uma aposta firme e progressiva no golpe como forma de modificação do quadro político-eleitoral adverso à direita.
Dpo Diário Gauche
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