De acordo com o senador Pedro Taques, o escritório do hoje subprocurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que foi o chefe do Ministério Público durante o governo Fernando Henrique Cardoso, recebeu R$ 161 mil do bicheiro. Senador Pedro Taques pede explicações
O escritório de advocacia do subprocurador-geral da República Geraldo Brindeiro recebeu R$ 161.279,85 de Geovani Pereira da Silva,
contador do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A
informação foi passada nesta quinta-feira (24) pelo senador Pedro Taques
(PDT-MT).
De acordo com o pedetista, a transação financeira está dentro do
inquérito da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. A análise dos
peritos contábeis da Polícia Federal encontrou cinco transferências do
contador para a conta do escritório Morais, Castilho e Brindeiro
Sociedade de Advogados.
Elas foram nos valores de R$ 5.266,45, R$ 76.000,00, R$ 13,40 e duas
de R$ 40.000 (quarenta mil reais). “Considerando que o
subprocurador-geral é membro da Sociedade de Advogados Morais, Castilho e
Brindeiro, penso que é necessário obtermos maiores informações
envolvendo essa transação financeira”, disse Taques.
Ele apresentou hoje um requerimento pedindo mais informações sobre a
transação financeira. Por enquanto, não existe um pedido de convocação
do membro do Ministério Público, que foi o procurador-geral da República durante os oito anos de governo de Fernando Henrique Cardoso. De acordo com o portal G1,
o procurador-geral da República, Roberto Gurgel,disse que vai analisar
as informações dadas pelo senador matogrossense, que é procurador da
República licenciado.
Por que Engavetador?
De 626 inquéritos criminais que Geraldo Brindeiro recebeu enquanto
Procurador-Geral da República, engavetou 242 e arquivou outros 217.
Somente 60 denúncias foram aceitas. As acusações recaiam sobre 194
deputados, 33 senadores, 11 ministros e quatro ao próprio presidente
FHC. Por conta disso, Brindeiro recebeu o jocoso apelido de
“engavetador-geral da república”
Arquivamentos históricos de Geraldo Brindeiro
Uma das maiores obras de Geraldo Brindeiro, no Governo FHC, foi
engavetar a Pasta Rosa, onde se encontrava uma parte da República que,
hoje, repousa nos HDs, CDs e pendrives que o inclito delegado Protógenes
Queiroz encontrou atrás da parede falsa do Daniel Dantas. Outra
engavetação providencial foi livrar o ex-senador Arthur Virgilio
(PSDB-AM) da cadeia.
A informação é do Pragmatismo Político
Isso também tem que ser investigado, mas vocês estão perdendo o foco da CPI que infelizmente pode acabar em Pizza. O que efetivamente importa é saber as relações de Cachoeira com a Delta do Cavendish que tem contratos com o governo federal de mais de 3 bilhões de reais e com governos estaduais tucanos (GO), petistas (DF) e pemedebistas (RJ).
ResponderExcluirE o que é mais escandaloso: a Delta, por conta das picaretagens e que pode se tornar inidônea está para ser vendida ao grupo J&F (JBS-Friboi), do Lulinha, com o aval do governo Dilma. E a J&F não vai colocar um tostão na negociação.
Esse negócio vale bilhões e vocês estão preocupados com o Poli e o Brindeiro???
Francamente.
Relendo o post, este assunto do Brindeiro é titiquinha. Não foi ele que recebeu, mas o escritório em que ele é sócio e valores que não são absurdos. Ou seja não foi na época em que ele era "engavetador" da república. Absurdo mesmo é o que recebeu o ex ministro da Justiça do Lula, Márcio Thomaz Bastos, 15 milhões de reais, para defender Cachoeira.
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