Não se trata de preconceito contra a iniciativa privada. Trata-se de dotar o país de uma rede capaz de integrar a sua população e a sua economia ao uso deste recurso indispensável para a vida moderna, a democracia e a inclusão social.
Hoje, a coluna “Mercado Aberto” da Folha publica este gráfico aí ao lado. É uma pesquisa da empresa americana Akamai sobre a velocidade média das redes em 45 países. Ficamos na rabeira. Mesmo a nossa cidade mais bem servida por banda larga, Curitiba, ficaria apenas na 32a. posição neste ranking. Um quinto das conexões (conexão de banda larga, não contadas as discadas) fica abaixo de 256 kbps) , um índice duas vezes pior que a Venezuela do “atrasado” Hugo Chávez. E olha lá se este ranking não foi elaborado com a velocidade declarada das conexões, que é muito, muito maior que a velocidade real.
Aí está o resultado da “livre iniciativa” em matéria de transmissão de dados. E nem se falou nos preços, várias vezes maiores aqui que no exterior. Tiveram total liberdade de fazer e, se não fizeram, saiam da frente e o Estado o faça. O que não é possível é que este oligopólio privado continue a condenar o Brasil á pré-história em matéria de uso econômico e social da internet.
Do blog Tijolaço
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