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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tucanato de São Paulo envolvido em desvio de 2 bilhões de reais do Detran/SP


Roubalheira paulista é bem maior que a do Detran/RS

Quatro ex-diretores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e um ex-secretário adjunto da Segurança Pública são acusados de provocar, entre 1994 e 2006, um rombo que pode chegar a R$ 2 bilhões. A causa são supostas ilegalidades em contratos de emplacamento de carros - durante esse período, a taxa prevista em lei para lacrar veículos em São Paulo deixou de ser cobrada das empresas pelo estado. A informação é do Estadão, edição de hoje.

A acusação contra 15 empresários, delegados e o ex-secretário - além de seis empresas - consta de ação civil pública apresentada à 14.ª Vara da Fazenda Pública pelo promotor Roberto Antônio de Almeida Costa, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de São Paulo. É o resultado de um inquérito que se arrastou por dez anos e a primeira ação contra a chamada máfia das placas.

O suposto esquema começou em 1993. Segundo o promotor, foi quando o então diretor do Detran, delegado Cyro Vidal, desistiu de assinar o contrato das placas como concessão, mas licitou os serviços. Para o promotor Costa, o resultado foi o mesmo. Em vez de pagar para o estado a taxa, o consumidor pagava para a empresa, fazendo o estado perder o controle sobre uma atividade que é própria da polícia: a lacração.

Para se ter uma ideia do prejuízo que a ação pode ter causado aos cofres públicos, o promotor ouviu o delegado chefe da administração atual do Detran, José Paulo Giacomini Pimenta. Este disse que a previsão de arrecadação do estado com a taxa de lacração em 2010 é de R$ 225 milhões - assim, em dez anos, o prejuízo chegaria a R$ 2 bilhões. Em 1998, a Promotoria soube que deveriam ter sido arrecadados (valores da época) R$ 33 milhões. É com base nesse valor, sem correção e juros, que a Promotoria deu à causa o valor de R$ 336 milhões - o valor final do prejuízo só será apurado em perícia durante a ação.

O jornal O Estado de S. Paulo procurou o ex-secretário adjunto da Segurança entre 1995 e 1999, Luiz Antônio Alves de Souza, mas não o encontrou. O mesmo ocorreu com o delegado José Francisco Leigo, que dirigiu o Detran de 1999 a 2006, sempre em administrações do PSDB.

A reportagem também procurou os ex-diretores do Detran Cyro Vidal (até 1994) e Orlando Miranda Ferreira (1997-1999). Vidal disse que as "licitações vinham de muitos anos antes, desde a década de 1970". Afirmou que, ao contrário do que disse a Promotoria, "o governo estadual autorizou isso na época". "Evidente que o estado mandou fazer, isso não tem a menor dúvida. Tudo foi feito de forma limpa, tudo foi enviado para a Secretaria de Segurança Pública, como sempre foi feito."

Já Ferreira disse à reportagem não estar preocupado com essa ação na Justiça. "Tudo foi feito de forma legal e transparente no período em que fui diretor do Detran." O empresário Miguel Colagiovanni afirmou que só vai manifestar-se após tomar conhecimento dos detalhes da ação. Cássio Paoletti, advogado do empresário Humberto Verre, disse o mesmo.


Do blog Diário Gauche

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Algumas perguntas que os jornalistas isentos do RS não conseguem responder

Algumas perguntas sem resposta aqui no Rio Grande do Sul:

Liberdade de expressão ameaçada (1): quem são os jornalistas que tinham acesso privilegiado a informações do aparato de segurança do RS?

Liberdade de expressão ameaçada (2): Quanto a ZH e o Correio do Povo receberam em publicidade do Banrisul no gov, Yeda?

Liberdade de expressão ameaçada (3): por que a mídia gaúcha não dedicou uma linha ao “braço midiático da fraude no Detran”?

Liberdade de expressão ameaçada (4): quem são os jornalistas que receberam “senhas” especiais do gov. Yeda?

Os jornalistas auto-intitulados independentes e isentos do Estado não tem resposta a nenhuma das questões listadas acima. Por que será???


Do RS Urgente

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

DEZ ANOS ESTA TARDE



Por Katarina Peixoto


Não é o fato de o Ministério Público Federal não dizer, uma vez mais, algo surpreendente. Não é o constrangimento que a grande mídia, cúmplice, teria de enfrentar, vergonha alguma tivesse, ao anunciar a presença de nomes até hoje pela manhã solenemente sonegados na lista dos suspeitos de saque ao erário e enriquecimento ilícito. Não é a esquisita falta da mínima compaixão pelos que estão, agora, juridicamente implicados, contra qualquer interpretação editorial de plantão. Não é o lamento perante os chargistas de aluguel. Não é o desprezo e mesmo o nojo do colunismo político da grande mídia. Nada disso realmente importa, hoje, nesta tarde em que essa gente toda foi exposta. Nem mesmo importa a constatação não sujeita a qualquer debate de que essa fraude específica começou no ano imediatamente seguinte à saída do PT do governo do estado do RS.


Não é o castelinho de papel de que se fez e faz Rigotto, cujo secretário de segurança pública, louvado pela mídia monopólica cúmplice, encabeça a lista de réus. Não é o desejo de devolver, como cuspe, os perdigotos deliberados e falastrões do senador vitalício da grande cúmplice da hecatombe que assola este estado, e que vem sendo gestada e produzida há pouco mais de dez anos.


Na oposição até 2002, capitaneada pelos cúmplices e seus capangas opinativos hoje homens de patrimônio material improvável a qualquer assalariado, a direita gaúcha liberou-se pelo voto para reiniciar o saque do estado. À oposição ideológica fecunda, construída em campanhas de amparo às crianças e sob a espantosa bandeira da paz, seguiu-se esse saque através de um organismo vinculado à segurança pública. Exatamente a Segurança, aquela vitimada pela guerra ideológica que o monopólio midiático escolheu para massacrar, não poupando pessoas, vidas e histórias, depois de terem sepultado de vez qualquer compromisso com a verdade.


Esta fraude no DETRAN-RS teve início no primeiro ano do governo Germano Rigotto. O rapaz que substituiu José Paulo Bisol encabeça a lista dos denunciados na fraude, de aproximadamente 44 milhões de reais. Um dos substitutos de Flavio Koutzii na casa civil também ocupa a lista, envolvido e ou com enriquecimento ilícito, e ou com desvio de recursos públicos, e ou com a facilitação desses desvios. O rapaz que substituiu Miguel Rossetto na Secretaria Geral de Governo também está na lista, bem como está nas notícias esquisitas sobre o uso de dinheiro sem procedência justificada que comprou a casa em que a senhora que substituiu o cargo ocupado certa feita por Olívio Dutra atualmente habita. E talvez seja preciso lembrar quem indicou o atual presidente do Tribunal de Contas do Estado, também presente na lista desta tarde.


Na Assembléia, os cúmplices desses réus se recusam a assinar uma CPI. Recusam-se, é de se concluir, porque foi um documento produzido após a realização da CPI do DETRAN, no ano passado, que deu origem à investigação cujos resultados hoje vieram parcialmente à tona. Os cúmplices dessa gente não querem CPI, a começar pelo Senador Pedro Simon, neste momento encenando uma peça sobre probidade e ética, no caso, contra José Sarney, o mais recente neófito da política peemdebista.


Nesta tarde, o que importa é a claridão que suprime o ressentimento e libera o espírito e a Política das trevas em que se foi metendo o Rio Grande do Sul, há pouco mais de dez anos. Há uma expressão médica que nomeia aquela melhora que um paciente terminal experimenta dias ou no dia anterior a sua morte: melhora crepuscular. Pode-se dizer que o irracionalismo e a barbárie contra o seu povo e sobretudo contra a democracia constituíram a melhora crepuscular da direita gaúcha, que se fortaleceu a partir de 1999. Melhora que ganhou vigor na campanha delirante de afastamento do fabricado tumor maligno, finalmente derrotado nas eleições de 2002. E que foi se consumindo como metástase e putrefação ao vivo, nesta tarde. Dez anos, esta tarde. É isso o que importa.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

ZH e o casal Crusius: furos e versões


Por Vivian Grossi Rauter
Não é só o governo Yeda que vive um período de desacertos. Desde a Operação Rodin e a CPI do Detran na Assembléia gaúcha que o jornal Zero Hora é constantemente "furado" por jornais e revistas do centro do país. Sem falar nas inúmeras notícias que blogs gaúchos divulgaram em primeira mão. O jornal ZH e a jornalista Rosane de Oliveira foram os últimos, por exemplo, a publicar as declarações do delegado Tubino, durante a CPI do Detran, sobre os supostos 400 mil dados por Lair Ferst para aquisição da famosa casa da senhora governadora. Tanto é que a própria Rosane de Oliveira, em seu blog, justificou as razões para o atraso da publicação da referida noticia.

Hoje (25), ZH, atinge o clímax em seu desacertos quando, em sua página 6, divulga que a "aliança do casal Crusius parece ter chegado ao fim". E afirma que a fonte é a coluna Painel da Folha de São Paulo. Na matéria, Zero Hora diz :

"O casal já morava em casas separadas - ela na residência da Vila Jardim, ele no apartamento de Petrópolis que compartilhavam até pouco depois da eleição”.

Esta informação contraria o que a jornalista Rosane de Oliveira divulgou em sua coluna há menos de 60 dias em uma nota intitulada “Porta aberta”:

"Quem convive com o casal Crusius garante que a extinção do Conselho de Comunicação, presidido até então pelo professor Carlos Augusto Crusius, não significará seu afastamento do poder. Um amigo dele e da governadora Yeda Crusius afirma que o professor está comprometido com o projeto desde o início e que não precisa do cargo para continuar opinando. Para manter a privacidade, Crusius conservou o apartamento que os dois ocupavam em Petrópolis, antes de Yeda ser eleita e comprar a casa na Vila Jardim. É lá que recebe os amigos e dedica horas e horas à leitura."

Naquela ocasião, na principal coluna política do jornal ZH, não foi divulgado que o casal morava em casas separadas. Não surpreende a Folha de São Paulo furar o jornal Zero Hora em assunto da política gaúcha; o que é surpreendente é a própria Zero Hora assumir a noticia da Folha de São Paulo "esquecendo" o que foi divulgado há pouco tempo por sua colunista política.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Nomeação de Busatto em Canoas é Inaceitável

Fiquei sabendo pelo Blog RS Urgente que o prefeito de Canoas Jairo Jorge (PT) pretende nomear o César Bu$atto (aquele mesmo, que foi gravado por Paulo Feijó dizendo coisas inomináveis e que se escondeu este tempo todo nos EUA) para uma Secretaria. Vejam o que diz Raul pont sobre este disparate:

Nomeação de Busatto em Canoas é absurda, lamentável e inaceitável, diz Raul Pont

O líder da bancada do PT na Assembléia Legislativa, deputado Raul Pont, classificou como inaceitável, absurda e lamentável a decisão do prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PT), de nomear Cezar Busatto para a Secretaria Especial de Estratégia e Inovação. “Quem acompanhou a CPI do Detran, sabe que esse cidadão não tem a mínima condição de assumir um cargo numa administração petista. É lamentável que o prefeito Jairo Jorge tenha tomado essa decisão”, resumiu Pont.O deputado petista lembrou ainda que Busatto foi um dos homens fortes do governo Britto, articulador da oposição ao governo Olívio Dutra na Assembléia Legislativa, um dos líderes do governo Yeda e que, na condição de chefe da Casa Civil do atual governo tentou, hipocritamente, silenciar o vice-governador Paulo Feijó.“Tenho certeza de que a posição do partido será a mesma”, declarou. A Executiva Estadual do PT reúne-se na próxima segunda-feira (19).

sábado, 20 de dezembro de 2008

Bu$atto vem aí de novo (jeito?)

Esta semana eu estava sintonizando várias emissoras de rádio aleatoriamente, quando ao passar o dial por aquela do grupo de mídia que elegeu Britto, Rigotto e a atual desgovernadora Yeda (Crusius que o rio grande carrega), qual não foi minha surpresa ao escutar tão conhecida voz, calada desde meados do ano, quando veio à tona o maior escândalo de corrupção que se tem notícia nestes pagos (DETRAN). A seguir o comentário que retirei do blog http://tomandonacuia.blogspot.com/:
'O ex-chefe da Casa Civil do governo Yeda , Cézar Bu$atto (PPS), aos poucos está sendo inserido no dia-a-dia dos noticiários e jornais da mída guapa. Aos poucos ele aparece, como de uma anestesia-geral e com o curativo de nossa mídia guapa de que ele foi para os EUA ajudar na Campanha de Obama (ahahahahahha).Ficou por lá "pianinho", com um selo na boca de "observador político" esperando que a lama que o ilhou aqui nos pampas ficasse mais seca. Busatto perdeu o cargo devido a conversa que teve com o vice-governador Paulo Feijó (DEM), quando disse que o PMDB e o PP usavam empresas públicas para financiar suas campanhas eleitorais. O homem de Obama está de volta, quem sabe será convidado para algum Conselho Político, um debate aqui ou ali (tudo filmado e fotografado) e por fim uma Secretaria. ALIÁS ! O PMDB processou o ex-chefe da casa Civil ? O PP foi a justiça para lavar a sua honra devido aos comentários desonrosos que fez o homem de Obama ?'